Não deixe de fazer um passeio a bordo das suas elegantes cabines em madeira, enquanto aprecia alguns dos recantos mais pitorescos de Lisboa.
CURIOSIDADE: O elétrico 28 era o meio de transporte mais usado pelo poeta Fernando Pessoa, que utilizava o simpático bondinho para se deslocar entre o Campo de Ourique (onde morava) e o bairro do Chiado.
Trajeto do elétrico 28
O elétrico 28 é tão famoso não apenas por ser uma graça, afinal todos os elétricos históricos são! O elétrico 28 é o mais famoso por ter um percurso que passa por vários pontos turísticos e bairros tradicionais de Lisboa.
O trajeto do elétrico 28 começa na Praça Martim Moniz – este é o seu ponto de partida. De lá, ele segue pela Avenida Almirante Reis, sobe em direção ao simpático Bairro da Graça e desce por Alfama, um dos bairros mais pitorescos da cidade.
Em Alfama, ele passa perto da Igreja de São Vicente de Fora, pelo Mirante das Portas do Sol, pela Sé de Lisboa e pela Igreja de Santo Antônio. E não termina aqui!
Depois o elétrico 28 segue para o bairro do Chiado, que também é um dos mais conhecidos de Lisboa. Lá ele passa pelo famoso Café A Brasileira e pela Praça Luís de Camões.
O elétrico 28 vai então em direção ao bairro de Campo de Ourique, passando pela monumental Basílica da Estrela e terminando em frente ao Cemitério dos Prazeres – que é um ponto turístico inusitado e se destaca pela arquitetura funerária.
Sobre carris, o fotogénico veículo leva os passageiros desde a zona dos Prazeres (em Campo de Ourique) até ao Martim Moniz, com passagem pela Estrela, Chiado, Sé, Portas do Sol, Graça e Anjos. O percurso total dura cerca de 40 minutos, mas, como qualquer outro meio de transporte, pode ser usado com toda a liberdade. Embarque nesta viagem connosco.
O universo turístico conhece-o apenas pelo número. O 28. É um ‘amarelo’, o tradicional elétrico sobre trilhos. Tudo desemboca, numa sucessão de altos e baixos pelas sete colinas lisboetas, nas zonas de São Bento e Santos antes de voltar a subir pela Calçada do Combro e aportar ao Largo de Camões e com ele ao Chiado.
Mas o 28 escapa-se à direita via Teatro de S. Carlos e desce em rodopio à Baixa e à concorrida Rua da Conceição que ainda guarda pedaços do comércio familiar de tempos idos e que, sempre que possível, insiste em não se dar por vencido.
Com o Terreiro do Paço à ilharga logo se sobe à Sé, bairro de Alfama e daí é um saltinho a miradouros, onde o elétrico gosta de parar a apanhar o fôlego, o Castelo de S. Jorge a um passo e, mais ao fundo, os sinuosos caminhos (onde só cabe um 28 de cada vez) que levam a S. Vicente e lá acima ao Largo da Graça, antes de descer em rodopio ao Martim Moniz e dar por finda a viagem.
É a parte onde o sentir bairrista é mais notado. Onde Lisboa marca a maior presença. E onde todos os caminhos parecem apontar a uma Lisboa inesquecível.